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sábado, 2 de abril de 2016

FLEXIBILIZAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO

Com a globalização do final do século XX, o capital não respeita as fronteiras do Estado, havendo uma economia extremamente competitiva.
Esse processo gerou o grande desenvolvimento da tecnologia, a informatização (que mudou o mundo), a rapidez nas comunicações.
Além disso, essa economia globalizada apresenta altas taxas de desemprego e desocupação.
Com isso alguns defendem que a economia globalizada, dinâmica, competitiva, com alta tecnologia e altas taxas de desemprego é incompatível com sistemas jurídicos muito rígidos e, por consequência, com o direito do trabalho feito de...
normas imperativas, estabelecendo direitos indisponíveis e irrenunciáveis ao trabalhador.
Por isso, os defensores dessa corrente defendem a flexibilização do Direito do Trabalho.
A tese da Flexibilização se sustenta em três grandes proposições:
7.1. Desregulamentação do direito do trabalho
7.2. Diminuição da carga de imperatividade - permissão da renúncia
7.3. Combate ao desemprego
Defendem que o direito do trabalho não pode ser tão regulado, rígido.
Além disso, ainda que o Estado possa legislar, estabelecer normas de proteção ao trabalhador, seria preciso aumentar a disponibilidade, aumentar o espaço da renúncia.
Por fim, o ponto central é a crítica à irrenunciabilidade do direito do trabalhador.
No início defendiam que essa renúncia poderia ocorrer pelo trabalhador individual.
Posteriormente, passou-se a defender a flexibilização ou seja, o trabalhador poderia renunciar assistido pelo sindicato.
O sindicato passaria a ser instrumento não só para criar direitos para o trabalhador, mas também para diminuir direitos.
O direito do trabalho deveria ser menos preocupado com a proteção do trabalhador e mais preocupado em combater o desemprego, estimulando a produção, a oferta de empregos, reduzindo os custos da empresa.
Com esta tese, procura-se uma nova forma para o direito do trabalho. Esta tese esteve muito forte no final do governo de Fernando Henrique Cardoso, perdeu força com o governo Lula, mas voltou a ganhar espaço em 2009 com a crise econômica.
Recomendação de posicionamento sobre a questão em concurso
Recomenda-se uma posição crítica à flexibilização. As bancas de concurso entendem que a flexibilização tende a eliminar o direito do trabalho e, por isso, são contrárias a ela.
A posição deve reconhecer a necessidade de adequação e modernização do direito
do trabalho, mostrar que conhece a tese e enfatizar que o Direito do Trabalho não pode perder a sua essência, que é proteger o trabalhador e a sua função da sociedade.
Outros ramos do Direito devem se prestar a propiciar as relações empresariais e a evolução das empresas.

É preciso aumentar o campo das negociações coletivas, diminuir a intervenção do Estado nos sindicatos, mas continuar atuante, forte, com o importante papel que desenvolve na sociedade.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Respeite o direito autoral.
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Um abraço!
Thanks for the comment. Feel free to comment, ask questions or criticize. A great day and a great week! 

Maria da Glória Perez Delgado Sanches

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ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

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As melhores coisas do mundo não tem preço.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

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COMO NASCEU ESTE BLOG?

Cursei, de 2004 a 2008, a graduação em Direito na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC).

Registrava tudo o que os professores diziam – absolutamente tudo, incluindo piadas, indicações de livros e comentários (bons ou maus). Por essa razão, eram as anotações bastante procuradas.

Entretanto (e sempre existe um entretanto), escrevia no verso de folhas de rascunho, soltas e numeradas no canto superior direito, sem pautas, com abreviações terríveis e garranchos horrorosos que não consigo entender até hoje como pudessem ser decifradas senão por mim.

Para me organizar, digitava os apontamentos no dia seguinte, em um português sofrível – deveria inscrever sic, sic, sic, a cada meia página, porque os erros falados eram reproduzidos, quando não observados na oportunidade em que passava a limpo as matérias -, em virtude da falta de tempo, dado que cumulei o curso com o trabalho e, nos últimos anos, também estagiei.

Em julho de 2007 iniciei minhas postagens, a princípio no blog tudodireito. A transcrição de todas as matérias, postadas em um mesmo espaço, dificultava, sobremaneira, o acompanhamento das aulas.

Assim, criei, ao sabor do vento, mais e mais blogs: Anotações – Direito Administrativo, Pesquisas – Direito Administrativo; Anotações – Direito Constitucional I e II, Pesquisas – Direito Constitucional, Gramática e Questões Vernáculas e por aí vai, segundo as matérias da grade curricular (podem ser acompanhados no meu perfil completo).

Em novembro de 2007 iniciei a postagem de poemas, crônicas e artigos jurídicos no Recanto das Letras. Seguiram-se artigos jurídicos publicados no Jurisway, no Jus Navigandi e mais poesias, na Sociedade dos Poetas Advogados.

Tomei gosto pela coisa e publiquei cursos e palestras a que assistia. Todos estão publicados, também, neste espaço.

Chegaram cartas (pelo correio) e postagens, em avalanche, com perguntas e agradecimentos. Meu mundo crescia, na medida em que passava a travar amizade com alunos de outras faculdades, advogados e escritores, do Brasil, da América e de além-mar.

Graças aos apontamentos, conseguia ultrapassar com facilidade, todos os anos, as médias exigidas para não me submeter aos exames finais. Não é coisa fácil, vez que a exigência para a aprovação antecipada é a média sete.

Bem, muitos daqueles que acompanharam os blogs também se salvaram dos exames e, assim como eu, passaram de primeira no temível exame da OAB, o primeiro de 2009 (mais espinhoso do que o exame atual). Tão mal-afamada prova revelou-se fácil, pois passei – assim como muitos colegas e amigos – com nota acima da necessária (além de sete, a mesma exigida pela faculdade para que nos eximíssemos dos exames finais) tanto na primeira fase como na segunda fases.

O mérito por cada vitória, por evidente, não é meu ou dos blogs: cada um é responsável por suas conquistas e a faculdade é de primeira linha, excelente. Todavia, fico feliz por ajudar e a felicidade é maior quando percebo que amigos tão caros estão presentes, são agradecidos (Lucia Helena Aparecida Rissi (minha sempre e querida amiga, a primeira da fila), João Mariano do Prado Filho e Silas Mariano dos Santos (adoráveis amigos guardados no coração), Renata Langone Marques (companheira, parceira de crônicas), Vinicius D´Agostini Y Pablos (rapaz de ouro, educado, gentil, amigo, inteligente, generoso: um cavalheiro), Sergio Tellini (presente, hábil, prático, inteligente), José Aparecido de Almeida (prezado por toda a turma, uma figura), entre tantos amigos inesquecíveis. Muitos deles contribuíram para as postagens, inclusive com narrativas para novas crônicas, publicadas no Recanto das Letras ou aqui, em “Causos”: colegas, amigos, professores, estagiando no Poupatempo, servindo no Judiciário.

Também me impulsionaram os professores, seja quando se descobriam em alguma postagem, com comentários abonadores, seja pela curiosidade de saber como suas aulas seriam traduzidas (naturalmente os comentários jocosos não estão incluídos nas anotações de sala de aula, pois foram ou descartados ou apartados para a publicação em crônicas).

O bonde anda: esta é muito velha. A fila anda cai melhor. Estudos e cursos vão passando. Ficaram lá atrás as aulas de Contabilidade, Economia e Arquitetura. Vieram, desta feita, os cursos de pós do professor Damásio e da Gama Filho, ainda mais palestras e cursos de curta duração, que ao todo somam algumas centenas, sempre atualizados, além da participação no Fórum, do Jus Navigandi.

O material é tanto e o tempo, tão pouco. Multiplico o tempo disponível para tornar possível o que seria quase impossível. Por gosto, para ajudar novos colegas, sejam estudantes de Direito, sejam advogados ou a quem mais servir.

Esteja servido, pois: comente, critique, pergunte. Será sempre bem-vindo.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches